As distrofias musculares compreendem um grupo heterogêneo de desordens clínicas, genéticas e bioquímicas, de caráter hereditário, sendo caracterizadas por miopatias degenerativas e pelo padrão distrófico à biópsia muscular, compartilhando algumas características, como fraqueza muscular progressiva e, frequentemente, comprometimento cardíaco e respiratório.
A gravidade, a idade de início, a taxa de progressão, a distribuição e o grau de comprometimento motor, o prognóstico e o padrão de herança genética são bastante variáveis em suas diversas formas.
A apresentação precoce durante a infância costuma estar associada a fenótipos mais severos. Segundo Hind et al. (nível de evidência 1b)61, embora a fisioterapia venha sendo considerada o principal tratamento para pacientes com distrofias musculares desde o ano de 1960, não há consenso quanto ao tipo e à intensidade da intervenção fisioterapêutica a ser empregada.
O fisioterapeuta deve instituir um programa individual de alongamentos e exercícios de acordo com as necessidades e a tolerância dos pacientes e treinar os familiares e cuidadores para a realização de alongamentos musculares.
Figura de exercício de ativação da musculatura do core. Para mais conteúdos sobre Fisioterapia Pediátrica encomende Fisioterapia em Pediatria - Da Evidência à Prática Clínica.
*Conteúdo retirado o Livro Fisioterapia em Pediatria - Da Evidência à Prática Clínica, capítulo 8; Distrofias Musculares.
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